Estrategias para o desenvolvimento da educação e cuidados com a criança na primeira infância, a luz do decreto presidencial n° 107/24 de 30 de abril, que aprova a política nacional para a primeira infância em Angola.
A maioria absoluta do MPLA, o seu controlo total das instituições, a repressão política e a crise socioeconómica criam um ambiente hostil à participação cívica e à liberdade de expressão.
50 Anos depois, Angola independente construiu a sua refinaria. Por mais que muitos não concordam, este feito foi alcançado devido ao empenho do Executivo Angolano, liderado por sua excelência Presidente João Lourenço. Que sá, um dos investidores foi atraído, ou contactado através de uma das viagens que o presidente fez.
Num país onde a democracia ainda parece caminhar com muletas, é preciso fazer uma reflexão séria sobre o que pode estar por vir. Não se trata de falar política no sentido partidário, mas de lançar um alerta para que não sejamos surpreendidos no jogo político angolano.
O presente artigo de opinião inspira-se em excertos do livro “As Eleições em Angola – De 1992 até aos Nossos Dias”, da autoria do articulista, no qual se analisa a evolução do processo eleitoral angolano e as suas múltiplas dinâmicas.
1 – O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço foi vaiado, em plena entrega do prestigiante troféu de basquetebol masculino africano, ganho pela 12ª vez e depois de 12 anos de jejum, no ano dos 50 anos de independência. Providencial.
Felizmente, se for exagero, hoje, afirmar que temos uma unanimidade no MPLA, sobre a necessidade de se fazer algo parecido com o que fui defendendo, há decénios, da necessidade de se abandonar o chamado “centralismo democrático”, há agora, sem dúvida, uma ideia generalizada de que as coisas não podem continuar como estão. Críticas importantes são feitas abertamente e fala-se em candidaturas múltiplas.
O regime insiste em semear o medo na sociedade através de prisões arbitrárias, perseguições políticas e até execuções sumárias, na tentativa de calar vozes e isolar consciências. A lógica é simples: quanto mais medo, mais fácil perpetuar-se no poder.