Ela cai sem pedir licença, escorrendo pelas ruas, entrando nas casas, denunciando o que insistimos em ignorar, a vida dura, silenciosa e quase invisível das famílias que sobrevivem em condições de vulnerabilidade extrema.
A realização, em Luanda, nos dias 24 e 25 de novembro de 2025, da primeira Cúpula União Africana–União Europeia foi de facto um marco político importante para o continente africano e principalmente um handcup positivo para a diplomacia angolana.
Vê-se nas redes sociais que o General Higino Carneiro foi constituído arguido por peculato e branqueamento de capital pela PGR; a ser verdade, deixa a desejar o sistema judicial angolano!
África… até quando viveremos sob a sombra da incapacidade que teima em nos perseguir? Até quando aceitaremos que, para resolver os nossos conflitos internos, precisemos sempre dos Europeus, dos Asiáticos e dos Americanos como mediadores, árbitros e “salvadores”?
Se “há tempo para tudo”, este é o tempo para se felicitar a UNITA e seus líderes do pós-conflito armado, por mais um Congresso suficientemente exemplar – o XIV.
Em menos de seis meses, o continente africano voltou a ser palco de acontecimentos que mancham a sua promessa de progresso democrático. Manifestações sangrentas explodiram em diversos países, alimentadas pela teimosia de líderes que insistem em se perpetuar no poder, mesmo à custa de vidas humanas. O que deveria ser o exercício sagrado da cidadania transformou-se, novamente, em um ritual de dor, medo e luto.
1 - Angola e o Potencial do Seu Povo: Temos talento, capital humano, finanças, território e consumidores. Apenas falta-nos alinhar todos estes recursos numa só causa.
A arquitectura político-institucional de substituição presidencial possibilita a manipulação do número de mandatos. Portanto, esta é, ainda, uma questão a resolver em Angola, numa futura revisão constitucional.