O amistoso entre Angola e Argentina, disputado nesta sexta-feira no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, e parte das celebrações pelos 50 anos da independência angolana, ficou marcado por incidentes graves do lado de fora da arena. Segundo o Instituto de Emergências Médicas de Angola, 70 pessoas ficaram feridas.
O Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA) lamentou hoje o silêncio da tutela e promete avançar para a segunda fase da greve, prevista para o próximo ano, de forma "mais abrangente e com maior impacto nacional".
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
O Governo Provincial de Luanda (GPL) decretou tolerância de ponto, a partir do meio-dia de sexta-feira, data em que a capital angolana acolhe a partida de futebol entre as seleções de Angola e da Argentina.
Oficiais de justiça angolanos prometeram hoje avançar com uma petição para exoneração do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, devido ao seu "silêncio" face à greve em curso, denunciando ainda ameaças de responsáveis de conservatórias contra funcionários grevistas.
O Procurador-Geral da República (PGR), Hélder Pitta Gróz, reafirmou nesta quinta-feira, em Luanda, que os processos criminais, envolvendo cidadãos nacionais nos casos mediáticos de corrupção, continuam em fase de instrução preparatória.
Ontem, 11 de novembro, Angola celebrou o 50º aniversário de sua independência. Em julho, os angolanos protestaram ao longo de várias semanas, registando-se dezenas de mortos e centenas feridos e de presos.