África continua a subir à tribuna das Nações Unidas com discursos inflamados de paz, justiça e soberania. Acontece que ao regressarem aos seus respectivos países, muitos desses líderes africanos impõem políticas que se assemelham a um verdadeiro terrorismo político, sufocam os seus opositores, instrumentalizam a justiça, controlam a imprensa e governam pelo medo. Não se trata de bombas ou sequestros, mas de um terror silencioso que paralisa sociedades inteiras, mata sonhos e anula gerações.
Higino Carneiro, ou melhor, o famoso general 4×4, parece ter estacionado o seu jipe blindado numa zona proibida: a liderança do MPLA. E quando alguém ousa estacionar onde João Lourenço pintou a faixa vermelha, o reboque do Estado chega rápido, escoltado pela TPA e a Secreta.
O início da tarde desta sexta-feira, 26, aqueceu nas redes sociais. De um lado, parece que uma equipa da TPA decidiu mostrar, nas redes sociais, documentos com assinaturas e detalhes que sustentam a sua reportagem, provando que não inventou factos.
O General Higino Carneiro (HC) encontra-se sob fogo cruzado, de um lado, enfrentando acusações sobre alegado encontro com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior (ACJ), para uma suposta concertação política e, por outro lado, viu o seu nome associado a um cidadão de nacionalidade norte-americana, Dale Bendler, ex-oficial da CIA, colocando-o em actos de conspiração e espionagem, alegadamente sustentados por contrapartidas financeiras.
A história que a (TPA) Televisão Pública de Angola criou em torno do general Higino Carneiro é uma mentira deslavada, pois não passa de uma tremenda fake news.
Todos sabemos que, no mundo atual, o telefone é um dos meios mais rápidos e práticos de comunicação. No entanto, o abuso da sua utilização, sobretudo em momentos inapropriados, transforma-o em fonte de perturbação e desgaste. Uma situação cada vez mais comum e profundamente irritante é receber chamadas para conversas banais em pleno horário de trabalho.
Na semana passada, desloquei-me à minha terra natal para uma visita de rotina à família. Durante a viagem, deparei-me com uma realidade vergonhosa e já “normalizada” por quem percorre a estrada Luanda–Gabela: a corrupção descarada.
A relação entre Angola e a República Popular da China é, sem dúvida, uma das mais estratégicas do continente africano no século XXI. Trata-se de uma parceria que não apenas se baseia em interesses econômicos imediatos, mas que se projecta como um modelo de cooperação pragmática, assentada em princípios de respeito mútuo, soberania e benefícios recíprocos.