Em 1954, o jornal colombiano El Espectador envia um dos seus jovens jornalistas, Gabriel García Márquez, para cobrir um grande protesto contra o governo na remota cidade de Quibdó, no estado de Chocó.
Vivemos no país tempos de consolidação da paz e de reconciliação nacional, de abertura e disposição para o diálogo inclusivo através do qual os angolanos aprendem a conviver na adversidade e no pluralismo.
A tensão diplomática entre Portugal e Angola, que levou o presidente angolano a anunciar, em Outubro de 2013, o cancelamento da parceria estratégica com Portugal, teve a sua génese nas sucessivas fugas de informação em investigações do Ministério Público (MP) português a altos dirigentes angolanos.
O presidente JES está a semear ventos para depois ele ou sua família colherem tempestades, se não souber ler os sinais dos tempos.
A diplomacia, no mundo actual, tem muito por onde evoluir.
Durante dezenas de anos o povo angolano em particular os jovens foram ensinados a repetir palavras de ordem (slogans) como “meros papagaios repetidores”.
Por mais que se diga que os líderes Angolanos que fazem oposição ao regime do presidente José Eduardo dos Santos, diz-se que fazem oposição séria (ainda que alguns o façam de caxexe, como se diz na minha terra), porém não tenho dúvida que no final do dia todos desejariam ocupar a cadeira de JES, na Cidade Alta.
Os angolanos compraram o meu jornal e tenho medo. Medo igual ao de andar de avião: o de um dia não poder andar de avião. Tenho medo de os angolanos terem comprado o DN, sublinharem a palavra "lusofonia" mas, depois, não voarem... Ficarem-se pelo comércio costeiro, abertura para a Europa ali, pitada da China acolá... Isso, coisas financeiras, é importante? É, até importantíssimo! Mas tão pouco.