A era industrial, como o próprio nome diz, proporcionou o surgimento da indústria e sua cadeia a nível do mundo, e, incluiu uma nova forma de vivência no mundo.
O mesmo aconteceu com a era da telefonia móvel, hoje temos os produtores dos equipamentos que compõem os telemóveis, as antenas, os serviços de venda de recargas, envio de mensagens em massa, os técnicos e toda a sua cadeia.
Na era digital, não foge a regra; quando pensávamos que os telemóveis era a última invenção, é que surge o digital, com uma evolução a velocidade da luz, atribuído liberdade e libertinagem a todos aqueles que possuem um smartphone, Tablet e computador. Parece que o mundo parou aqui, mas não. Ainda irá surgir outras eras.
Para criação e expansão de uma era, foi necessário apenas recursos humanos, vontade e dinheiro. Devo antes dizer que a evolução do mundo nas suas várias etapas, nasceu de uma ideia, e sobretudo da vontade de fazer.
A academia, as universidades, as invenções e não só, nasceu de uma ideia. Os que criaram tudo isso, na época, não eram formados. - Não havia formação em pilotagem sem antes ter criado o avião. Não havia formação para tirar carta de condução sem antes ser inventado o automóvel, não havia alunos sem antes ter sido inventado a escola...
Muitos Africanos pensam que as pessoas que irão resolver os nossos problemas terão que vir de Harvard, Oxford, Cambridge, Yale... Outros ainda pensam que o nosso problema é falta de dinheiro, quando não é; o nosso problema é falta de compreensão, crença, entendimento e pensar que quem irá resolver os nossos problemas são os estrangeiros.
Os Africanos foram criados na dependência dos estrangeiros, por isso, mesmo tendo a solução aqui dentro, preferem pedir ajuda aos estrangeiros. - Apesar das ajudas, os problemas não são resolvidos.
Quanto de ajuda financeira e de formação de quadros os Africanos receberam desde o alcance de suas independências? O que fizeram ou criaram com a ajuda que lhes foi dada?
O problema dos Africanos é combater quem tem competência, porque não é de suas conveniências, para dar oportunidade aos que não têm competência, e estes por sua vez contratam os estrangeiros com uma boa recompensa de salários e todas as suas regalias.
O estrangeiro aceita, mas consciente de que não irá atingir as metas, porque o seu nível de instrução é tão alto, que as massas que irão executar os programas, não conseguem lhes compreender...
Infelizmente esta lacuna não é preenchida. Ainda assim continuamos com os programas apesar deste desalinhamento entre os grandes e bons programas de papel, e a materialização, pelas razões acima apontadas...
Irmãos Africanos olhão os Africanos como a solução dos seus seus problemas, as tantas nós é quem sabemos dos nossos problemas. Os estrangeiros também têm os seus problemas para resolver, e não são poucos. - com certeza que não irão priorizar a resolução dos problemas dos Africanos. Por: Tomás Alberto