Em vista à visita do Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, apraz-me analisar as relações bilaterais entre a República de Angola e os Estados Unidos da América (EUA), que foram sempre caracterizadas como cínicas e cheias de desconfianças, principalmente durante os primórdios da Independência da República Popular de Angola (em 1975) protagonizada por um movimento pró-União Soviética, o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA).
Tenho percebido que, a cada dia, as pessoas vão entendendo, cada vez mais, que errar faz parte do processo de ser humano. E começam a ser mais complacente e menos exigente consigo mesmo e com o outro.
O Movimento das Forças Armadas ao desencadear em 25 de Abril de 1974 a Revolução dos Cravos, abriu as portas da liberdade aos portugueses mas também dos povos das antigas colónias de Portugal.
Para os políticos, mas também para o poder, até se faz segredo com os nossos assuntos, como se eles fossem os iluminados e nós, os ignorantes.
Em Angola os termos “Incrível” e “inadmissível” deixaram de existir por mais incrível que pareça.
Ninguém sabe o que se passou na cidade alta quando o dono da cidade alta recebeu o seu aliado de regime Isaías Samakuva em privado! Samakuva já completamente desgastado pelo excesso de tempo afrente dos destinos do Galo Negro, começa a dar sinais de envelhecimento derivado ao desgaste provocado pelo longo período de permanência na presidência do partido! Esta situação faz com que Isaías Samakuva não tenha ainda percebido que chegará a hora de fazer diferente e melhor que o ditador, e sair do poleiro pela porta da frente.
Já virou moda, neste país, o facto de que quem sobe para determinado cargo trata, em primeira instância, de colocar nos lugares-chave indivíduos da sua conveniência.
“O que os gangsters e o seu chefe embolsam com o que é desviado das receitas do petróleo e dos diamantes, parece não ser suficiente.