Domingo, 19 de Mai de 2024
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Os especialistas da revista Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai impor mudanças estruturais reais no acordo a ser assinado entre aquela instituição e o Governo de Luanda.

Redução dos negócios vai levar à transferência de pessoal para a América Latina, à reforma ou a rescisões amigáveis.

A agência de notação financeira Moody’s considera que o Fundo Monetário Internacional deverá aumentar as reservas internacionais de Angola em pelo menos 500 milhões de dólares e que a ajuda financeira é positiva para a análise de crédito.

Os dados estão a ser avançados pela agência Lusa que analisou as cotações da moeda nacional angolana.

O pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) pelas autoridades angolanas surge na sequência da forte quebra do preço do petróleo, matéria-prima de que dependem cerca de 80% das receitas de Angola. O ministro das Finanças angolano garantiu que não se trata de um resgate, mas esta assistência deverá ter consequências. As empresas estão optimistas e admitem que não existiam alternativas, mas há também há riscos no horizonte.

Os bancos controlados por investidores de Angola ou em que o capital angolano é preponderante representam uma quota de 30% da banca portuguesa, quer em termos de activos quer de passivos,

Angola é um dos países mais afetados pela desvalorização do preço do petróleo, que provocou uma crise cambial. As dificuldades estão a atingir há vários meses os portugueses que viam este mercado como uma prioridade. Agora, com o novo pedido de resgate e a previsão de que serão implementadas medidas de austeridade, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção de Portugal, diz que o número de portugueses a deixar este país africano deverá aumentar.

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