Quinta, 17 de Julho de 2025
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No pós-guerra foram construídos mais de mil prédios de grande dimensão em Luanda, alguns de grande luxo... quase todos de qualidade... todos caros. Mas muitos, há quem fale em largas dezenas, estão vazios. As razões são muitas. A crise é a primeira responsável. As questões sociológicas e culturais também têm o seu papel.

O preço de um dólar norte-americano nas ruas de Luanda subiu sete por cento na última semana, para 610 kwanzas (3,30 euros) ou uma nota de 100 dólares vale 61.000 Kwanzas, após quase um mês inalterado, mantendo-se três vezes e meio acima da taxa oficial de câmbio.

O grupo português DST foi selecionado pelo Governo angolano para uma obra de ampliação de um sistema de abastecimento de água nos arredores de Luanda, por mais de 17,1 milhões de dólares (15,5 milhões de euros).

Com um gasto médio de 314 euros por pessoa, as compras dos angolanos que viajam para Portugal continuam a abrandar desde o início do ano, indicam os dados do Observatório do Turismo de Lisboa, compilados a partir de valores do tax free.

O Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) de Angola admite que o país entrou num período de desaceleração estrutural do crescimento e que apenas crescerá a cerca de dois por cento ao ano até 2020.

Mais de metade das 140 mil empresas registadas em Angola em 2015 estavam na província de Luanda, mas daquele total só 30 por cento tinham iniciado atividade, segundo um relatório anual do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano.

Ministro angolano das Finanças foi à China para enquadrar projetos de 2 mil milhões de dólares

Há pouco mais de ano e meio, o dinheiro do petróleo ainda dava para Angola comprar (quase) tudo. Os dirigentes do MPLA, o partido no Governo, chegaram mesmo a sonhar construir, em Luanda, uma nova cidade do Dubai em África.

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