Em conferência de imprensa, o coordenador da comissão preparatória, Zeferino Kuvingua, disse que a convenção contará com a participação de 351 delegados eleitos nas assembleias de renovação de mandatos a nível do país e na diáspora.
"O orçamento para a realização da convenção já foi aprovado, e para os amigos do partido e outros parceiros interessados neste acto, as nossas portas estão abertas para contribuírem financeiramente", referiu.
Segundo apurou o Novo Jornal, o actual presidente do partido, Filomeno Viera Lopes, será o único candidato à sua sucessão, havendo apenas candidaturas para o cargo do secretário-geral.
A convenção vai definir a sua posição na Frente Patriótica Unida (FPU), que já conta com uma vaixá, a do PRA-JÁ Servir Angola, de Abel Chivukuvuku, que foi aconselhado pelos delegados ao 1º Congresso Constitutivo a abandonar a FPU.
Segundo apurou o Novo Jornal, a questão da possível saída do Bloco Democrático da Frente Patriótica Unida tem sido levantada nos corredores políticos em Angola.
O Bloco Democrático não participou oficialmente nas eleições de 2022, (só alguns dos seus membros entraram pela lista da UNITA), e na próxima votação corre o risco de ser extinto, se não voltar a constar no boletim de voto.
O Bloco Democrático (BD) surgiu em 2010, na sequência da extinta Frente Para a Democracia (FpD), ditada pela não realização dos mínimos requeridos por Lei 0,5% nas eleições de 2008. NJ