Sexta, 29 de Março de 2024
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O economista angolano Carlos Rosado de Carvalho afirma que o apoio financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Angola deverá ser reduzido e que mais importante será a "credibilidade" e as "reformas" que o programa de assistência trará ao país.  

O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, disse esta quarta-feira à Lusa que o pedido de assistência financeira feito pelo Governo angolano ao Fundo Monetário Internacional só peca por tardio e que a "petrodólar mania" acabou no país. "Rigor não nos fará mal.

Quarta, 06 Abril 2016 21:43

O que pode mudar com o FMI em Angola

O economista, jornalista e professor universitário Carlos Rosado de Carvalho antecipa na TSF as alterações que o país pode sofrer com a ajuda externa do Fundo Monetário Internacional.

Angola pediu ajuda ao Fundo Monetário Internacional. No pico de uma crise económica, por causa das sucessivas quedas do preço do petróleo, o Estado angolano viu-se obrigado a fazer um pedido de assistência financeira, pela segunda vez em sete anos. O país perdeu mais de cinco mil milhões de euros em 2015 com queda do petróleo. O FMI impõe a Angola que diversifique economia e aposte no investimento privado.

O maior banco europeu e um dos maiores a nível mundial, o britânico HSBC, liderado pelo português António Simões, vai garantir o empréstimo de quase 170 milhões de euros à transportadora aérea angolana pública TAAG, para garantir a entrega atempada de um Boeing 777-300ER.

O Governo de Angola atribuiu à petrolífera pública Sonangol a concessão da prospeção e produção de petróleo e gás natural numa área de 3.852 quilómetros quadrados (km2) no 'offshore' angolano, segundo decreto presidencial consultado hoje pela Lusa. 

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) quer reunir em julho "um número significativo" de empresas portuguesas na Feira Internacional de Luanda (FILDA) porque o mercado angolano "continua a ser uma prioridade" da qual "não faz sentido desistir".

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