"Angola tem um mau registo sobre o cumprimento das suas promessas, por isso as metas impostas pelo FMI, se forem cumpridas, devem ser condutores para mudanças estruturais reais", dizem os analistas, lembrando que o Programa de Financiamento Ampliado, escolhido pelo Governo no seu pedido ao FMI, "é mais focado em reformas estruturais e tem um período de pagamento de até 10 anos, comparado com o de dois a cinco anos para um 'Stand-by Arrangement' (SBA)2, anteriormente aplicado a Angola.
Em 2009, Angola contraiu um empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares através de um SBA para ajudar a gerir os desafios de liquidez, o que”, segundo a Economist Intelligence Unit, “marcou uma mudança face às relações conturbadas com o Fundo, historicamente crítico da gestão opaca dos recursos de Angola, e ajudou a melhorar a credibilidade internacional do país".
Na passada qujarta-feira, 6, o Executivo angolano e o FMI anunciaram que Luanda tinha pedido um programa de assistência para os próximos três anos, cujos termos serão debatidos nas reuniões de primavera, que começam esta semana em Washington.
Análise dos especialistas da Economist Intelligence Unit
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