Audiência Nacional de Espanha, o principal órgão de Justiça daquele país, mantém a investigação a Angola, por causa da alegada venda ilegal de armas, em 2015. A investigação envolve três empresas e 24 pessoas, entre as quais dirigentes angolanos como Archer Mangueira, Armando da Cruz Neto, Ambrósio de Lemos, entre outros.
Em causa, está a venda de armas que a Justiça espanhola desconfia ter sido feita de forma ilegal com pagamentos ilícitos de comissões. De acordo com as autoridades espanholas, o negócio lesou o Estado angolano em mais de 54 milhões de dólares. O esquema, aponta a justiça, envolve a compra de material policial à Espanha pela Polícia Nacional de Angola (PNA).
A investigação acusa os angolanos de terem desviado 54 milhões de dólares, de um contrato avaliado em 169 milhões de dólares, acordado entre o Governo angolano e a Defex, que terá sobre-faturado o orçamento apresentado a Luanda. VE