Conforme o Governo Provincial de Luanda (GPL), o Despacho Presidencial n.º 255/23, de 25 de Outubro, justifica a demolição dos referidos edifícios devido ao estado de degradação avançada, preservando o bem vida e garantir condições dignas de habitabilidade.
No mesmo despacho, o Chefe de Estado autoriza, igualmente, a construção de um novo Lote 1 do Prenda.
O edifício colonial de cinco andares, existente há mais de 50 anos, foi evacuado e interdito, em Abril deste ano, para se impedir a circulação de pessoas no interior e nos arredores.
O Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) confirmou, na altura, que o edifício apresenta uma "situação grave para desabamento", aconselhando a demolição do mesmo.
Alguns moradores foram realojados na urbanização Mayé Mayé, localizada na centralidade do Sequele (Cacuaco).
Em Maio, ainda no Prenda, registou-se a queda de uma viga de corta-vento do lote 9, situação que colocou em estado de alerta os seus moradores.
O edifício, de 12 andares, da era colonial acolhe mais de 70 famílias.
Pelas mesmas razões, apesar de terem sido autorizados a retomar a vida normal, em Setembro, moradores dos prédios 60 e 62, da avenida Hoji-ya-Henda foram evacuados devido as fissuras detectadas.
Trata-se de edifícios com cinco andares cada, num total de 44 apartamentos.
Na ocasião, o arquitecto José Bessa, dirigindo-se aos moradores, informou ter sido feita uma vistoria com técnicos da Direcção Nacional de Edifícios e Monumentos e também do Laboratório de Engenharia de Angola, tendo constatado a estabilidade do prédio.
O histórico de edifícios em estado avançado de degradação em Luanda regista também a queda, a 25 de Março, de um prédio na Avenida Comandante Valódia, sem causar vítimas.