No mesmo quadro, o governante apontou, igualmente, a demolição do edifício da FAPA, na província do Huambo, entre outros que também estão na iminência de desabar.
Em declarações à imprensa, à margem do primeiro Conselho Consultivo do sector, realizado nos dias 21 e 22 deste mês, em Luanda, o ministro reiterou que esses prédios fazem parte de um universo de mais 500 edifícios degradados e catalogados a nível do país.
Sem avançar data para a demolição das referidos edifícios, Carlos dos Santos adiantou que o Governo está a trabalhar no sentido de se criar condições para alojar os moradores dos prédios afectados.
Nesse âmbito, o Governo já disponibilizou 41 residências para acomodar igual número de famílias que abandonaram o edifício Lote 1 do Prenda.
O anúncio foi feito esta terça-feira, em Luanda, pela administradora-adjunta do município de Luanda para área política e social, Alcrézia Cavala, que confirmou a existência das residências, sem dizer onde, e existem contactos com as famílias, sendo a data de entrega estar dependente das mesmas.
A demolição de infra-estruturas degradadas está autorizada através do Despacho Presidencial n.º 255/23, de 25 de Outubro, que justifica esta acção pelo estado de degradação avançada dos edifícios, pondo em risco vidas humanas.
Na lista de demolições, em Luanda consta ainda o prédio inacabado da Maianga, localizado na rua Amilcar Cabral, o edifício 7 “prédio da ex-livraria Mirui”, na Comandante Valódia (Ingombota), e o edifício nº 80, 84, também localizado na mesma avenida.