Segundo apurou a Angop das autoridades portuguesas, os cidadãos foram retirados da referida pensão, que será desinfectada durante três dias, como uma “mera medida de precaução, depois de três pessoas que lá estiveram há dias terem testado positivo a doença.
Ainda de acordo com as mesmas fontes, os 93 cidadãos angolanos antes de serem transferidos passaram por um processo de medição da temperatura, não tendo nenhum deles apresentado sinais de estar apoquentado com o vírus, que já infectou 19 angolanos.
A Pensão Luanda é um dos locais onde habitualmente vivem concidadãos que se encontram em tratamento médico na capital portuguesa, onde há registo de cinco casos de angolanos infectados com o coronavírus, numa realidade de cerca de 16 mil (15987) em Portugal.
Neste país europeu, há 470 vítimas mortais e 266 recuperados. Nas últimas 24 horas há menos quatro pessoas em internamento geral, mas mais 6 em cuidados intensivos. A taxa de crescimento dos infectados relativamente ao dia anterior é de 3,3%.
Prevenção evita 234 casos em Angola
As medidas de prevenção e controlo do novo coronavírus (covid-19), adoptadas pelo Governo angolano, ajudaram a evitar 234 casos de infecção em Angola, número previsto pelas autoridades sanitárias do país para de Março último até à presente data.
"Era expectável ou esperava-se que, até ao dia 10 de Abril, o país registasse 234 casos positivos, o que não aconteceu, fruto da obediência e do cumprimento das medidas de prevenção adoptadas pelo Governo angolano", segundo o secretário para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Falando na habitual conferência de imprensa de actualização de dados sobre o Covid-19 no país, apontou o encerramento das fronteiras, a higienização individual e colectiva entre os cidadãos, bem como o isolamento social como bases do satisfatório feito.
Destacou, de igual modo, a quarentena como medida inibidora do aumento exponencial de infectados em Angola, que está há três dias (72 horas) sem registar novos casos positivos da pandemia, mantendo os 19 infectados, dos quais 13 activos, quatro recuperados e dois mortos.
Franco Mufinda sublihnou serem verídicos os respectivos dados, validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Centro de Controlo de Doença (CDC) da Atlanta (EUA), instituições que trabalham com o Ministério da Saúde em Angola.
O secretário de Estado para a Saúde Pública reiterou que Angola continuará a registar poucos casos do novo coronavírus caso os cidadãos cumpram as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias.
Ficar em casa, a lavagem constante das mãos com água e sabão, o isolamento social, entre outras, são as principais medidas que devem ser cumpridas, para a prevenção e controlo da propagação do novo coronavírus qjue assola o mundo desde Dezembro de 2019.
Amostras processadas
Desde Março último até à data presente, o Laboratório de Biologia Molecular Nacional processou mil e 166 amostras, estando em processamento (neste momento) 35 análises de trabalhadores dos hotéis que hospedaram os casos suspeitos.
Ainda no âmbito de casos suspeitos, Franco Mufinda disse estarem em seguimento 363 cidadãos e 696 contactos dos 19 infectados.
Quanto ao confinamento obrigatório, o país conta com 412 cidadãos em quarentena, entre institucional e domiciliar, tendo sido liberados 32 pessoas que concluíram o período de 14 dias de restrições.
CISP - 111
Nas últimas 24 horas, o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), através do terminal 111, recebeu nove denúncias de violação da quarentena domiciliar, cinco alertas de casos suspeitos de covid-19, das quais uma investigada e descartada.
