Depois da manifestação de sábado, também a marcha que acompanhava a pé o funeral de Manuel Hilberto "Ganga" em Luanda foi reprimida. Membros da oposição e da sociedade civil foram surpreendidos por polícias fortemente armados e dispersados com gás lacrimogéneo.
Quantos, e quantos e quantas crianças, jovens, velhos intelectuais de renome e outras não pereceram!?
Os nossos mortos
Ganga, meu irmão,
No tempo colonial
Os jacarés ajudavam o povo
A pagar imposto ao opressor,
As cerimónias fúnebres do dirigente da oposição morto pela guarda presidencial angolana na madrugada de sábado já terminaram, num cemitério de Luanda, sem registo de incidentes de maior.
Como é meu hábito, todas as manhãs passo a vista aos sites de notícias nacionais e internacionais, sobretudo africanos. Não é novidade que tudo que diz respeito a Angola merece uma análise mais aturada.
Um grupo de hackers islamitas com origem no Bangladesh atacou esta quarta-feira a página da Associação Portuguesa de Fertilidade (APF). A motivação deste ataque está, segundo os piratas informáticos, numa decisão do Governo de Luanda de banir o Islão e todas as mesquitas em solo angolano.
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE O BALANÇO DA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA REALIZADA NO DIA 23 DE NOVEMBRO DE 2013.
O Presidente angolano José Eduardo dos Santos "não tem convicções democráticas" e os angolanos "devem adotar medidas enérgicas, mas pacíficas", para o forçar a aceitar reformas políticas, disse hoje em Luanda o líder do segundo maior partido da oposição.
A Human Rights Watch (HRW) apelou esta terça-feira, 26 de Novembro, às autoridades angolanas para investigarem as prisões arbitrárias e o alegado uso de força excessiva na manifestação organizada pela UNITA no fim-de-semana passado.
A indignação social contra aos assassinatos dos dois jovens associados à manifestação convocada pela UNITA generalizou-se em toda escala nacional.