Para dar o mote e responder a esta importante questão, começarei por esclarecer um pouco o percurso político deste actor político, por vezes tratado como um traidor à UNITA, mas também como um iniciador daquilo a que chamamos em política, um vector da terceira via.
Em dezembro de 2023, Angola anunciou sua saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2024, após 16 anos de participação. Essa decisão foi motivada pelo descontentamento com a política de cotas da OPEP, que estabeleceu para Angola um limite de produção de 1,11 milhão de barris por dia — abaixo do potencial de 1,18 milhão pretendido pela diplomacia angolana.
Em muitas democracias contemporâneas, o debate público está profundamente polarizado entre diferentes visões de mundo: ordem versus justiça social, tradição versus mudança, liberdade versus igualdade. No entanto, esse conflito, por mais intenso que seja, muitas vezes obscurece o verdadeiro centro do poder e: quem realmente governa um país?
É intrigante: além do secretário para a Imprensa, existe uma instituição denominada Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), ambos assessorados pelos portugueses da Agência de Comunicação Cunha & Vaz, a troco de largos milhares de dólares anuais.
A realização de emboscadas, ataques a caravanas e agressões a deputados são sinais inequívocos de que o conceito de Estado-nação em Angola pode estar a entrar em colapso.
Na ausência da Vice Presidente do MPLA Mara Quiosa a trabalhar em Portugal com a massa de militantes e reativando a força do MPLA fruto das perdas em 2022, bem como de Gonçalves Muandumba, Secretário do BP para Mobilização, eis que Paulo Pombolo queria chamar a si uma capitalização, na vã tentativa de na sua ambição ferrenha e sem precedentes de promover Manuel Homem a Presidente do Partido e de Angola, como seu fiel e obediente servo, quando nos bastidores seria ele então o de “facto” Paulo Pombolo o Presidente do MPLA e da República.
Apesar de ter feito a visita ao Cazombo, capital da nova província do Moxico Leste, na qualidade de Presidente da República, no terreno, João Lourenço comportou-se como se fosse um líder partidário em plena campanha eleitoral a favor do "seu" MPLA.
Não me revejo como eleitora a votar no General Higino Carneiro para PR , por razões que na devida altura enunciarei , como também não votei no PR João Lourenço ( abstive-me) , porque não acreditava que rodeando-se quase das mesmas pessoas que enganaram o PR JES , dando maus pareceres e alimentando a corrupção e o tráfico de influência pudéssemos mudar para avançar .