O Presidente da República, João Lourenço, concedeu segunda-feira uma entrevista à RTP, a primeira a uma televisão portuguesa desde que assumiu o poder, em Setembro de 2017
Sonangol, Vidatel de Isabel dos Santos e Geni, todos accionistas da Unitel com igual participação (25%), não vão pagar os três mil milhões de dólares reclamados pela PT/Oi, outro accionista, sobre “alegadas perdas sofridas”. Decisão é do Tribunal Arbitral que autoriza apenas pagamento de um montante equivalente a 20% do total reclamado.
O Presidente angolano, João Lourenço, afirmou esta segunda-feira que a luta contra a corrupção, para que se diz "preparado", é do MPLA, admitindo ter acompanhado "tudo o que foi sendo feito de bom e de mau" pelo partido que lidera.
Níveis de corrupção eram insustentáveis, defende Presidente angolano, mas nega perseguição a filhos de Eduardo dos Santos. Sonangol fica na Galp e vem aí uma boa surpresa para Portugal.
Angola vai enviar, anualmente, 300 licenciados para "as melhores universidades do mundo", iniciativa governamental que vai permitir aos estudantes angolanos "beneficiarem do contacto com as experiências formativas e científicas e dos efeitos da aprendizagem em contexto de alta exigência".
João Lourenço falou esta segunda-feira, pela primeira vez, a um meio de comunicação português e afirmou que os níveis de corrupção no seu país atingiram "níveis insustentáveis" e que por isso é um combate prioritário.
Augusto Tomás está detido desde 21 de Setembro e vai responder pelos crimes de peculato, violação das normas de execução do plano e orçamento, abuso de poder, branqueamento de capitais e associação criminosa.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português esclareceu os contornos da posição assumida junto das autoridades angolanas sobre os incidentes no bairro Jamaica sem nunca referir um pedido de desculpas, como foi divulgado pelo governo de Luanda.
Em causa o incidente entre moradores angolanos do Bairro da Jamaica, no Seixal e a polícia, ocorrido em janeiro e que deu origem depois a uma manifestação realizada em Lisboa, em que se registaram incidentes entre manifestantes e polícias.
O ministro das Relações Exteriores de Angola considerou hoje que a dívida do Estado angolano a empresas portuguesas "já não é uma matéria especial", assinalando por outro lado a necessidade de ter em conta a regularização fiscal dessas companhias.