“As medidas são muito positivas e muito pouco habituais nesta indústria”, elogiou Nina Birgitte Koch no âmbito de uma entrevista à agência noticiosa financeira Bloomberg.
As medidas tomadas pelo Governo angolano “vão desbloquear recursos que de outra forma estariam presos. Por isso, é uma abordagem muito proactiva”, reiterou a responsável, referindo-se às medidas que Angola está a aplicar para fomentar a extracção dos poços mais antigos e marginais.
Esta petrolífera sul-africana bombeia o equivalente a 110 mil barris de petróleo por dia em Angola, sendo o país que tem maior percentagem da produção africana, escreve a Bloomberg, lembrando que a produção em Angola ronda o milhão de barris diários, o que faz com que a Equinor – empresa internacional de energia com sede na Noruega – represente 10% do total produzido neste país lusófono.
Angola está a tentar estancar um declínio na produção de petróleo que dura há anos devido à falta de investimento, e chegou a sair da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em Dezembro do ano passado, devido a limitações à produção que o país não aceitou.