Em declarações à imprensa, Massongo Caiombo, mãe da vítima, explicou que na altura da ocorrência os médicos em serviço prestavam assistência a outras pacientes.
“A vítima encontrava-se em estado de parto e precisava de cesariana, o que acabou por não acontecer, porque os médicos se encontravam a atender outras pacientes”, lamentou.
Por seu turno, a directora da unidade sanitária, Guilhermina Pereira, justificou que o único bloco operatório estava ocupado com outras pacientes no mesmo estado.
Naquela noite, precisou, a maternidade recebeu três pacientes em estado crítico, que estavam a ser observadas pelos três médicos em serviço, resultando na demora no atendimento médico.
A propósito, a directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdades do Género, Maria Martins, prometeu apoiar a família da vítima na transladação do corpo à comuna do Chiluange e na realização do funeral.
A comuna de Chiluange dispõe de um centro médico e cinco postos de saúde, assegurados por 13 enfermeiros que atendem diariamente uma média de 20 a 30 pacientes.
A localidade tem uma população estimada em mais de nove mil habitantes, distribuídos em 14 aldeias.