A UNITA, maior partido da oposição angolana, afirmou hoje, em comunicado, que ao fim de 40 anos de independência nacional os angolanos não viram as suas condições de vida melhoradas e que ainda há "discriminação" no país.
O Governo angolano reconheceu hoje que o país tem "muito por fazer", mas com razões para celebrar os resultados dos 40 anos de independência, alertando para a "oferta de primaveras" que resultaram em "infernos destruidores".
O Presidente angolano aludiu hoje à "ingerência" em assuntos de soberania para sublinhar que "na política não vale tudo" e assumir que se deve dar oportunidades à juventude, além de recusar críticas de corrupção no país.
O governador de Benguela Issac dos Anjos admite não estar disponível para deixar o cargo tão cedo e argumenta que encontrou muitos mais velhos no MPLA.
O presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, afirmou hoje que a inauguração da nova sede do parlamento, em Luanda, permitirá uma resposta "mais célere" daquele órgão de soberania aos desafios do país.
Em Portugal existe um «nicho de pessoas que ainda pensam que Angola é uma colónia portuguesa», disse à Lusa o embaixador itinerante angolano António Luvualu de Carvalho que, todavia, reconhece não ser um setor com grande representatividade.
A Assembleia Nacional de Angola com a maioria dos deputados do MPLA agendou para 18 de novembro a discussão de uma posição sobre a resolução do Parlamento Europeu que em setembro apontou limitações a várias liberdades e direitos pelas autoridades angolanas, foi hoje divulgado.