O político moçambicano Venâncio Mondlane comparou neste domingo os protestos em Luanda com a contestação pós-eleitoral em Moçambique, afirmando que resultam de povos cansados de viverem na pobreza, apesar das "riquezas" dos recursos de ambos os países.
“Devemos promover a coragem, onde houver medo, promover o acordo onde exista conflito e inspirar esperança onde há desespero” – Nelson Mandela
Quando o economista e jornalista Carlos Rosado de Carvalho descarta a sua responsabilidade de imparcialidade no programa "Economia 100 Makas", alegando tratar-se de um “programa de autor”, tenta fugir ao dever básico da profissão: garantir o contraditório e preservar o interesse público.
A greve nacional dos taxistas decorreu entre 28 e 30 de julho em protesto contra o aumento do preço do gasóleo. A paralisação resultou em confrontos violentos, atos de vandalismo e pilhagens em várias zonas da capital e noutras províncias.
Os Estados Unidos reduziram de 32% para 15% as tarifas aduaneiras aplicadas aos produtos angolanos, no âmbito da nova estratégia comercial da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a embaixada de Angola em Washington.
O vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Rodrigo Luciano Catimba, foi detido na quinta-feira, em Benguela, por suposta incitação à violência, apologia pública de crime, rebelião e terrorismo.
A Amnistia Internacional apelou hoje às autoridades angolanas que abram uma investigação "independente, completa e imparcial" sobre os assassinatos e ferimentos durante a greve de taxistas de três dias em Luanda, Huambo, Benguela e Huíla.
O presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se hoje da greve que decorreu entre segunda e quarta-feira, responsabilizando "pessoas estranhas" pela paralisação, que havia desconvocado, e contestou a detenção do seu vice-presidente.
O Movimento Cívico Mudei denunciou hoje um “profundo divórcio entre o Estado e o povo” angolano e exigiu a demissão do Governo criticando a repressão violenta dos protestos.
Defensores dos direitos humanos em Angola criticaram hoje os “excessos” e a “atuação desproporcional” da polícia contra “pessoas indefesas”, nos tumultos em Luanda, pediram responsabilização criminal dos agentes pelas mortes e condenaram as declarações do comandante-geral.