Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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Quinta, 14 Novembro 2024 13:39

MPLA diz que OGE 2025 vai resolver “problemas concretos” das famílias angolanas

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) considera que a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2025 pretende resolver problemas concretos das famílias e empresas, realçando que nenhum orçamento satisfaz todas as necessidades.

O OGE 2025 “traça um caminho claro para um futuro de mais oportunidades, desenvolvimento e inclusão e representa o reconhecimento de que, para que Angola prospere, é fundamental criar condições que estimulem a iniciativa privada, promovam o empreendedorismo e alavanquem a capacidade produtiva nacional”, afirmou hoje o presidente do grupo parlamentar do MPLA, Reis Júnior.

O líder do grupo parlamentar do MPLA, o partido que governa o país desde 1975, afirmou que “tem consciência de que não há orçamentos capazes de satisfazer todas as necessidades”, mas esta proposta de Orçamento “vai ao encontro dos principais desafios sentidos pelas famílias angolanas e pelas empresas presentes em Angola.

Identifica, enfrenta e propõe-se resolver problemas concretos”. Reis Júnior, que apresentava a declaração do MPLA na discussão no parlamento da proposta do OGE para o ano 2025, considera que o instrumento prioriza o desenvolvimento sustentável e inclusivo e reforça a atenção à saúde, educação, inclusão social e as infraestruturas nacionais.

A proposta do OGE 2025, estima valores iguais de receita e despesa, 34,63 biliões de kwanzas (cerca de 35 mil milhões de euros), e prevê um elevado serviço da dívida que vai absorver quase 50% da despesa orçamentada. A UNITA, maior partido na oposição, já anunciou que vai votar contra a proposta de orçamento.

Para Reis Júnior, que assegurou voto favorável do MPLA ao OGE 2025, a UNITA expressa uma postura de uma oposição não comprometida com a defesa dos interesses do povo.

“Acusam o executivo de nada fazer para a diversificação da economia, enquanto continua a aumentar o peso da agricultura e da indústria no PIB, com um crescimento de 5% e 3,1%, respetivamente”, atirou, sustentando que os referidos números “contrariam a narrativa pessimista de que em Angola está tudo mal”.

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