Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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Quinta, 14 Novembro 2024 13:23

UNITA advoga OGE que responda aos anseios do povo para erradicar a pobreza e eliminar a fome

A UNITA defendeu, esta quinta-feira, em Luanda, um Orçamento Geral do Estado que responda aos anseios dos angolanos que querem erradicar a pobreza e eliminar a fome.

Segundo o líder da bancada parlamentar, Liberty Chiyaka, os angolanos anseiam por o acesso universal à educação gratuita e a assistência primária à saúde.

Na declaração de política, durante a discussão para posterior votação na generalidade do OGE 2025, afirmou que o mesmo é um "documento de inversão de prioridades e da subversão da Constituição e da lei".

O OGE para o próximo ano, apresentado pelo Executivo, estima receitas e despesas na ordem de 34 biliões, 633 mil milhões, 790 milhões, 87 mil e 312 kwanzas.

Por seu turno, o PHA lembrou que a inflação continua galopante e o poder de compra de milhares de famílias é quase nulo, numa altura em que o país completou 49 anos de independência.

Florbela Malaquias, por esses e outros motivos, pediu introspecção aos membros do Executivo dado o nível de pobreza existente.

Já o líder da FNLA, Nimi a Simbi, considerou fundamental que o Executivo trabalhe na redução dos preços dos produtos da cesta básica.

Mostrou-se contrário as somas avultadas alocadas ao pagamento da dívida, sublinhado que a melhoria da vida das populações devia estar em primeiro lugar.

Benedito Daniel, na declaração política do PRS, saudou os "compromissos" do Executivo, com destaque para o aumento do salário da função pública em 25 %, o reforço da merenda escolar e a capitalização do Fundo Nacional do Emprego de Angola (FNEA).

OGE

A proposta do OGE acautela questões sociais e produtivas, estando para este último eixo previsto um crédito adicional de 15 mil milhões de kwanzas, para dinamizar, sobretudo, o sector agrícola.

O instrumento já prevê dotação para as três novas províncias (Icolo e Bengo, Moxico-Leste e Cuando), criadas no âmbito da Nova Divisão Político-Administrativa.

Prevê a transformação do Instituto Nacional de Cereais em Agência Reguladora de Cereais, de modo a conferir maior liberdade ao sector empresarial e melhorar a produção de grãos no país.

Entre outras acções, a proposta do OGE/2025 projecta massificar o consumo de bens e serviços produzidos em território nacional, estabelecendo o Regime Jurídico do Incentivo à Produção Nacional, por via do veículo das entidades públicas contratantes.

Esse Orçamento prevê um crescimento da economia nacional de cerca de 4,14% e a redução do IVA sobre os equipamentos de produção, dos actuais 14% para 5%, mantendo-se o período de pagamento introduzido em 2023 de até 24 meses.

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