As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), de iniciativa dos grupos parlamentares, têm sido presistentemente bloqueadas pela maioria na Assembleia Nacional de Angola.
A UNITA, maior partido da oposição, apelou hoje ao MPLA, partido no poder, e ao seu presidente, João Lourenço, que “abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente”.
O MPLA (poder em Angola) acusa a UNITA (oposição) de “manobras políticas para desestabilizar o país e semear a discórdia" e que ter sido incapaz de aceitar os resultados das eleições de 2022 que deram a vitória ao MPLA.
O Grupo Parlamentar do MPLA refuta as acusações “falaciosas e irresponsáveis” feitas pela UNITA, na conferência de imprensa que realizou quinta-feira, na qual, entre outros assuntos, considera que Parlamento angolano não se afirmou como órgão independente do poder executivo.
Nos últimos dias, vários membros da UNITA renunciaram a sua militância. Mas a direção do maior partido da oposição angolana desvaloriza o abandono, considerando-o "normal". Situação não é "recomendável", diz analista.