O processo envolvendo funcionários da Administração Geral Tributária (AGT), vulgo “Caso AGT”, que lesaram o Estado num esquema fraudulento avaliado em 100 mil milhões de kwanzas, está a tramitar no Tribunal Supremo, soube ontem o Jornal de Angola de fonte oficial.
O Executivo angolano disponibilizou uma linha de crédito emergencial de 50 mil milhões de kwanzas (55 milhões de dólares) para financiar as 162 empresas vandalizadas e pilhadas no país, durante os três dias greve dos taxistas, anunciou esta segunda-feira, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
O Presidente da República angolano afirmou hoje que "quem quer que seja que tenha orquestrado e conduzido" os tumultos registados esta semana em Angola "saiu derrotado".
O Comandante-Geral da Polícia Nacional angolana, Francisco da Silva, confirmou hoje que a mulher que fugia com o filho durante os tumultos em Luanda foi morta pelas autoridades, alegando que foi necessário garantir a integridade física dos agentes.
Pelo menos 91 estabelecimentos comerciais foram vandalizados em três dias de tumultos em Angola nas províncias de Luanda e Malanje, segundo um relatório preliminar a que a Lusa teve hoje acesso.
As autoridades angolanas começaram a julgar os autores das pilhagens e do vandalismo após três dias caóticos durante a greve dos taxistas, muitos dos quais menores de idade e que serão devolvidos às respetivas famílias.
O balanço provisório das autoridades angolanas aponta para 22 mortos, 197 feridos e 1.214 detenções, nos dois dias de tumultos registados na província de Luanda, durante uma paralisação de taxistas, avançou o Governo angolano.
Analistas angolanos consideram que os protestos violentos registados segunda-feira e hoje em Luanda eram previsíveis face à degradação das condições de vida da população.
Na sequência da violência que marcou o primeiro dia da greve convocada por taxistas contra o aumento dos combustíveis, a capital angolana vive esta terça-feira num estado aparentemente letárgico, como em dias de pandemia, constatou a Lusa em vários locais.
A Polícia Nacional de Angola disse que foram detidas, esta segunda-feira, mais de 100 pessoas suspeitas de atos de vandalismo, na sequência de uma paralisação da atividade de táxi contra a subida do preço do combustível.
Barricadas, pneus queimados, pilhagens e viaturas vandalizadas marcaram hoje o início da greve na capital angolana dos taxistas de transportes privados, que condenaram o vandalismo e criticaram o aumento do preço dos combustíveis.
Taxistas angolanos iniciaram hoje uma greve de três dias. Associação Nacional dos Taxistas de Angola desmentiu as informações “sobre o alegado cancelamento da paralisação nacional, acrescentando que não participou “de nenhuma reunião que tenha como objectivo suspender ou anular a paralisação”.
Os deputados à Assembleia Nacional concluíram, após quatro dias de trabalho, na reunião de Especialidade, a análise da proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais.
Em Angola, a polícia voltou, este sábado, 26 de Julho, a frustrar os protestos contra o aumento dos combustíveis e o preço dos táxis. As autoridades bloquearam a avenida que daria acesso ao destino dos manifestantes. Os jovens criticam a atitude das forças policiais e avisam que não vão desistir das manifestações.