Um grupo de cidadãos da sociedade civil angolana está a organizar uma “vigília pela libertação dos presos políticos”, prevista para sexta-feira, na província de Luanda, disse à Lusa fonte ligada à organização.
Membros da sociedade civil angolana e ativistas disseram hoje que o Presidente angolano “consolidou um Estado militar, policial e repressivo” na sua governação e lamentaram a situação degradante de 12 “presos políticos”, detidos “ilegalmente” há dois meses.
Ativista refere que o oficial nomeado para sub-Procurador-Geral da República exerceu exclusivamente funções administrativas na Procuradoria Militar, nunca tendo ingressado na carreira do MP.
O jornalista e ativista Rafael Marques acusou hoje o Governo e o Presidente angolano de “terrorismo de Estado” e de atentarem contra a soberania do povo, considerando que a repressão não resolve a crise económico-social em Angola.
Grupos de ativistas angolanos pediram à Associação de Futebol Argentino (AFA) e à sua estrela Lionel Messi que cancelem o jogo amistoso previsto para o final do ano, após a morte de 30 pessoas durante os recentes protestos no país.