Nas declarações que Angola24horas teve acesso, o antigo secretário geral do MPLA, avança que até aqui (quando muitos, distraídos ainda não tinham reparado que há muito se distanciou da confusão de ideias para o país, com posições em plataformas materiais e do poder) apenas se pronunciou sobre o projecto eleitoral que pensa poder resolver o problema fundamental do país, desde 1975.
Moco defende uma Constituição e uma prática constitucional - que não esta, a actual - que afunila os clássicos três poderes mais+1, num lugar apenas, que acaba por encurralar numa redoma um poderoso Presidente da República, colocando-o fora da realidade, a favor de uma minoria, mas sim uma Constituição que acabe por concluir a verdadeira libertação dos povos de Angola, que vêem todas as suas conquistas a regredir a cada dia que passa.
"Agora sim, declaro que o meu vai para o número 3.
3 do Adalberto, Chivukuvuku, Justino Pinto de Andrade; Francisco Viana e de toda a sociedade civil insultada, despropositadamente, pelos que se acham poderosos e eternos.
3 do Amor contra o ódio.
3 de Pretos, Brancos e Mestiços.
3 dos Bakongo, Ambudo, Ovimbundo, Chokwes, Ganguelas, Ambós e todos os povos da Angola moderna", declarou.
Também considerou o número 3 que apoia é dos míticos MPLA, UNITA, FNLA e todos os antigos combatentes, interessados em virar esta vergonhosa página, onde, entre outros desperdícios, se gastam milhões, só durante os períodos eleitorais, como quem atira ossos mastigáveis a caninos esfomeados, para tudo voltar à mesma, depois da contagem de votos e divulgação de resultados: fome, indigência, corrupção e que mais... "como consequência de um sistema que se pretende renovar, 3 para a paz e reconciliação nacional definitivas".
A propósito, explicou, meus parentes e amigos, orgulhem-se de mim, pela posição que acabo de tomar, na minha luta por Angola, para os próximos 5 anos; perdoem-nos, mas não se sintam intimidados ou inferiorizados perante aqueles que acham que só a sua tribo, região, partido ou grupo de espertos é que entra no conceito de povo angolano.
"3, no dia 24, deverá ser o número da UNIDADE de TODOS os Angolanos", reiterou Marcolino Moco.