Através do seu oficial Facebook, O Eng. Civil e militante veterano do MPLA, António Venâncio reconheceu a forma serena como ACJ reagiu ao acórdão do Tribunal Constitucional, que deu por anulado o anterior Conclave que o elegeu em Novembro de 20119
"Felicito o Eng. Adalberto Costa Júnior pela forma serena e responsável como acatou o acórdão do Tribunal Constitucional da República e, consequentemente, pela sua reeleição ao cargo de presidente da UNITA", disse António Venâncio.
Para o membro do MPLA, partido no poder, há 46 anos em Angola, a UNITA é um agente político importante para a vitalidade da democracia angolana, um parceiro intransponível nos esforços da reconstrução do país rumo ao desenvolvimento.
"Em nome pessoal, na coincidência da matriz profissional como engenheiros que somos, aceite os protestos da minha elevada consideração e votos de muita saúde", enfatizou António Venâncio.
Refira-se que, António Venâncio tem previsto um processo de impugnação contra o VIII Congresso Ordinário do MPLA, partido que almeja liderar, por ter encontrado inúmeras dificuldades/irregularidades, traduzidas como barreiras impostas pelo próprio partido, durante a recolha das duas mil (2.000) assinaturas exigidas para a validação da candidatura.
O candidato único à liderança do maior partido da oposição angolana, Adalberto Costa Júnior, foi no sábado, 04 de Dezembro eleito como presidente da UNITA, durante o XIII Congresso Ordinário deste partido que teve como presidente o Deputado Lukamba Gato.
Num universo de 1121 delegados dos 1150 previstos, que exerceram o seu voto, o Congresso com 10 mesas teve como resultado final 1121 votos expresos, dos quais 1081 votos à favor, 26 votos contra, o que corresponde a vitória de 96.43 por cento.
O XIII Congresso Ordinário da UNITA, foi novamente realizado de 02 a 04 de Dezembro, após o acórdão 700/21 do Tribunal Constitucional ter anulado o Congresso que elegeu Adalberto Costa Júnior, em 2019.
Na altura, o Tribunal Constitucional justificou a decisão com o facto de Adalberto Costa Júnior ter se candidatado à liderança com ainda a nacionalidade portuguesa, segundo um processo de impugnação movido por militantes da UNITA, àquele órgão do Estado.
Após a publicação do acórdão, a UNITA, a 08 de de Outubro decidiu acatar a decisão, tendo Isaías Samakuva reassumido a liderança do partido que presidira 16 anos antes, no período de 2003 à 2019.
Vale sublinhar que antes do anúncio dos resultados, o candidato único ao XIII Congresso Ordinário para a liderança da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse que está mais seguro de que o partido vai sair deste Congresso, muito mais fortalecida para os desafios que o esperam.