A informação foi avançada pelo próprio, em Malanje, à margem de uma conferência regional dirigida aos seus apoiantes. O novo projecto político, disse, é resultado de um consenso encontrado com os seus apoiantes, durante os encontros realizados nos últimos dias nas províncias do Huambo, Cuando Cubango, Bié, Benguela, Huíla e Cabinda.
O ex-presidente da CASA-CE realçou a importância e o contributo de que se reveste as autarquias no aprofundamento do processo democrático no país.
Abel Chivukuvuku disse estar preocupado com o processo de preparação das eleições autarquias, ao mesmo tempo que defendeu urgência na aprovação do pacote legislativo autárquico.
“A questão fundamental das autarquias tem a ver com os preparativos e sobre o seu pacote legislativo que até agora ainda não foi aprovado e espe-ro que seja provado ainda este ano”, exortou.
Chivukuvuku defendeu ainda a necessidade de conjugação de esforços para a realização exitosa do processo autárquico, que, lembrou, é um acto constitucional. “Em 2018, decidimos, em Conselho da República, que as eleições autárquicas teriam lugar em 2020”, lembrou o político, que espera que esse desiderato seja cumprido.
O político disse ser contra a ideia da implementação do gradualíssimo territorial, pois, para ele, constitui uma violação à Constituição e contribui para as assimetrias re-gionais. “Isso (o gradualismo territorial) leva-nos a definir quais são os municípios que vão evoluir para as autarquias, enquanto outros vão ficar ainda mais atrasados”, considerou.