Sexta, 28 de Novembro de 2025
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Sexta, 28 Novembro 2025 13:23

PRA-JA Servir Angola prepara “afirmação total” para ser Governo ou parte dele em 2027

O líder do PRA-JA Servir Angola apontou hoje 2026 e 2027 como os anos de “afirmação total” do papel deste partido, que pretende ser Governo ou parte dele nas próximas eleições, previstas para dentro de dois anos.

Abel Chivukuvuku discursava na abertura da segunda reunião ordinária do Comité Político Nacional, órgão máximo do partido composto por 350 membros efetivos e 56 suplentes.

O encontro de hoje visa fazer o balanço do primeiro ano de existência deste partido, efetuar ajustamentos institucionais internos para a melhoria da eficácia política, e estabelecer o calendário indicativo estratégico para 2026 e 2027.

Abel Chivukuvuku afirmou que Angola conta com esta força política, por isso não podem “defraudar este sentimento, esta esperança, esta expectativa” dos angolanos.

“Eu estou disponível, peço também a vossa disponibilidade redobrada ou triplicada”, apelou o político que manifestou orgulho “porque com apenas um ano de vida” o PRA-JA Servir Angola tornou-se “um fator incontornável para o futuro do país”.

O político afirmou que a sua veia patriótica o impele a ser permanentemente construtor de pontes, frisando que no passado recente construiu pontes e ergueu a CASA-CE, coligação de partidos políticos criada em 2012, e mais recentemente participou na Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma eleitoral criada nas eleições de 2022, liderada pela UNITA (maior partido da oposição angolana), Bloco Democrático e PRA-JA Servir Angola.

“E não é por acaso e nós voltamos a afirmá-lo hoje e aqui: em 2027 seremos Governo ou parte do Governo. Quem tiver dúvidas, hesitações, espere ano e meio”, referiu.

De acordo com Abel Chivukuvuku, a reunião se realiza num contexto de extraordinária, quer para o partido, quer para o país, que acaba de celebrar 50 anos de independência nacional com tudo o que caracterizou estas cinco décadas, negativa e positivamente.

Abel Chivukuvuku apontou a necessidade de se refletir sobre desafios que Angola ainda enfrenta “para que estes factos nunca mais se repitam”, nomeadamente garantir vida digna aos angolanos, “acabando com a fome e reduzindo a pobreza”.

“Temos muitos desafios e é para eles que a nossa atenção e os nossos esforços, devem ser neste momento direcionados”, afirmou, considerando “inaceitável que 50 anos depois da independência nacional ainda há fome em Angola”.

O presidente do PRA-JA Servir Angola, ex-militante da UNITA e presidente da CASA-CE, da qual foi afastado em 2019, viu o Tribunal Constitucional legalizar o seu em outubro do ano passado, após vários anos de espera.

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