São tantos os exemplos ao longo da história, desde as "criações" religiosas do universo ao evolucionismo darwinista, de líderes de todo o tipo e poderio que, com ou sem pés de barro, foram sendo apeados por golpes de estado, derrubamento ou por assassinato, após períodos de domínio, em geral ditatorial, mais ou menos curtos ou longos.
O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam” – Platão.
Pouco depois de ter sido alcandorado ao cargo de Primeiro Secretário do MPLA em Luanda, que já exerceu no passado, Bento Sebastião Francisco Bento fez-se a caminho para, na qualidade de cabo eleitoral do MPLA, dar efectivo início à pré-campanha eleitoral do seu partido.
Que isto fique, mais uma vez, forçosamente registado. Quando um funcionário da Presidência enriquece com os meios de que se serviu Lussaty para enriquecer, o problema não está no major. Está necessariamente no sistema.
Quando o primeiro, presidente da República Portuguesa, do pós Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal, aos 25 de Abril de 1974, o Alentejano, Antônio Sebastião Ribeiro de Spínola, já falecido aos 13 de agosto, de 1996, na capital Lusa, Lisboa, nomeou o zaralho do finado Almirante, Rosa Alva Coutinho, como alto comissário, para a descolonização de Angola
Notícias postas a circular por vários veículos de informação dão conta da existência de um caso que envolve um oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA) ao serviço da Presidência da República, que tentava sair do país com 10 milhões de dólares e quatro milhões de Euros.
Um obscuro major das Forças Armadas Angolanas, Paulo Lussaty, foi preso em Luanda, há poucos dias, quando tentava abandonar o país carregando em várias malas mais de 10 milhões de dólares e quatro milhões de euros.
A fraude eleitoral, longe de constituir um acto isolado, faz parte de um processo dinâmico ancorado na gigantesca fraude que é o Regime do País. De acordo com a nova Ciência Política, o Regime angolano é uma autocracia competitiva, onde se realizam eleições, regularmente, com a participação de outros actores políticos, exteriores ao partido-monopólio.