Em função do crédito mal parado e das irregularidades registadas nas contas do Banco Espírito Santo Angola (BESA), no passado dia 04 do mês de Agosto do ano em curso, a autoridade máxima e monetária do País, Banco Nacional de Angola (BNA), nomeou uma comissão de Administradores provisórios que tinham como objectivo principal garantir o saneamento das contas e o normal funcionamento do Banco, de forma a evitar um colapso no sistema financeiro devido o papel e relevância que o BESA desempenha no sistema bancário e financeiro Angolano.
O Novo Banco perdeu 80% do empréstimo (dado ao BESA), o que é difícil de ver como um sucesso.
O semanário “Nova Gazeta” (novagazeta.co.ao) dedicou na sua última edição uma matéria à governação de Luanda, na sequência das novas disposições adoptadas pelo Presidente da República relacionadas com a denominada “desconcentração administrativa” dos municípios que integram a província que alberga a capital do país.
A 16 de outubro, a Assembleia Geral da ONU escolheu cinco dos membros não permanentes do Conselho de Segurança para o biénio 2015-2016. Nada de muito especial, para quem conheça os rudimentos da composição daquele órgão das Nações Unidas e tenha algumas ideias sobre as competências que lhe estão cometidas.
Estamos praticamente no fim de 2014, ano que, segundo apontei no meu opúsculo "Angola: a terceira alternativa" (2012, p.81) o Presidente José Eduardo dos Santos indicava (poderia ser até antes em 2013) como do estabelecimento do poder autárquico. Escusado referir aqui o ponto da situação.
Ao tomar conhecimento na África do Sul, sobre o congelamento dos (seus bens) em Portugal, o delinquente sobrinho por afinidade do ditador, José Eduardo dos Santos de Angola, general Bento dos Santos Kangamba, o violador internacional a solta de mulheres, agravou a sua habitual depressão e, teve que regressar precipitadamente doente a Luanda, onde permanece em tratamento caseiro, segundo as nossas fontes muito bem posicionadas na capital Angolana.
O Ministério do Ensino Superior desta monarquia travestida de república teve a lata, inaudita em qualquer país aspirante a ser uma democracia e que integra já o anedotário internacional, de elaborar um Despacho para especificamente atingir um único cidadão, William Tonet.
No rescaldo das eleições moçambicanas e de forma pouco surpreendente, infelizmente, o principal partido da oposição, a Renamo, deu mais um mau exemplo daquilo que é o estratégico preconceito da “perseguição política” ao não aceitar, com o devido sentimento democrático, aquilo que foi a esmagadora vontade que o povo expressou nas urnas em relação a configuração do novo poder.