Assinaram o documento para a rescisão formal do contrato o PCA do IGAPE, Álvaro Fernão, e Nuno Andrade, administrador da Textaf.
Em declarações à Imprensa, após a assinatura formal da rescisão do contrato, o presidente do Conselho de Administração do IGAPE, Álvaro Fernão, esclareceu que a fábrica volta à esfera do Estado depois de ter sido privatizada em 2022.
Álvaro Fernão explicou que o fim da parceria deve-se a claúsulas contratuais, mas precisamente com a operacionalização, produção e a quantidade daquilo que a instituição tem como out imput da fábrica.
“Queremos optimizá-la, são unidades do Estado que foram privatizadas com vista a ter mais produção”, reforçou, afirmando que o Estado pretende garantir este desiderato nos próximos tempos.
De acordo com o PCA do IGAPE ainda não existe um novo parceiro, mas há já várias cartas de intenções que serão analisadas para a escolha de um operador para reativar a unidade.
Em relação aos critérios para a celebração de novo contrato que, de acordo com o PCA, são legais, constam a capacidade técnica e financeira do operador para garantir o funcionamento da fábrica.
Quanto aos 94 trabalhadores que existem na unidade fabril, disse que vão continuar e terão os salários garantidos, até se firmar parceria com novo ente.
Antes da assinatura formal da rescisão do contrato, o PCA e a delegação que o acompanhou constatou o estado e o funcionamnto das máquinas, que garantiu estarem com bom nível de conservação, mas assegurou que posteriormente se fará testes.
A fábrica tem cerca de 300 máquinas de tratamento de algodão, fábrico de tecidos e confecções e capacidade para 1500 postos de trabalho em três turnos.
A Comandante Bula conta com duas linhas de produção e ocupa uma área de 88 metros quadrados. Tem serviços de fiação, malharia, tingimento, acabamento e confecções de roupa, assim como uma área de fabrico de tecidos de ganga.