Sexta, 03 de Mai de 2024
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A Constituição da República de Angola (CRA), de 2010, criou o Executivo, eliminando da nossa vida política o Governo angolano como entidade colegial. Os ministros deixaram de mandar, passaram a ser meros coadjuvantes do titular do poder executivo, que passou a concentrar e a decidir sobre tudo: da compra de agulhas às armas, ou da reunião com artistas às conferências da juventude.

Mas essa crise é comué magi, esses  pai  bunitu  de fatu na televisão tão fala de dive......disificação da iconomia, isso mas é qué?  Aíííí!…,  Disse  a bonita e orgulhosa mama zungueira…  Mama,  diz-se diversificação da economia, que significa  encontrar outras actividades participativas a fonte de receita financeira do Estado, por exemplo, não depender somente do rendimento proveniente da venda do  diamante,  petróleo e seus derivados  e o consumo generalizado de produtos importados, mas produzir e consumirmos os produtos da nossa terra, o arroz, óleo, o leite, a fuba, medicamentos, roupas, calçados, electrodomésticos, etc.

Esta abordagem tratara do termo analista, tendo como foco no comentarista. Querendo dizer que refiro-me, no analista que dedica-se em fazer comentários ou dar pareceres. Ora, ele pode esgrimir os seus argumentos através de meios de comunicação convencional e não convencional, e a sua aparição nos meios de comunicação convencional e não convencional, pode ser através da iniciativa dos responsáveis destes órgãos ou por iniciativa deste analista. 

Luanda nunca foi uma cidade famosa em termos de saneamento. Muitos anos antes de termos atingido a maioridade, com uma concepção arquitectónica arcaica, Luanda já era uma cidade descuidada.

A libertação dos 17 jovens condenados por rebelião e associação de malfeitores, hoje consumada, obedece à lógica dura e fria de José Eduardo dos Santos. O objetivo principal da condenação foi cumprido: inculcou-se ainda mais medo na mente da população, a viver dias difíceis, mostrando o poder do regime. No simulacro da Justiça angolana, esta libertação dos “leitores de livros perigosos” soa também a fogo de artifício - para a "festa" da reeleição de “Zédu”, no MPLA e na Presidência.

Se antes da detenção e condenação, dos activistas políticos Angolanos 15+2, do Movimento Revolucionário Angolano,"MRA"o regime do ditador Jose Eduardo dos Santos, podia fingir aos olhos do planeta, que o regime Angolano era democrático, hoje as práticas ditatoriais do presidente JES, estão completamente expostas, aos olhos de todas as nações do planeta moderno, de maneira verdadeiramente indelével.

No uso sistemático de métodos de repressão militarizada contra grupos de civis, o MPLA igualou-se ao Galo Negro.

No decurso do processo de libertação nacional reiteradamente se despedaçaram todos os marcos de respeito pela condição humana; degradaram-se todos os padrões éticos; no seu lugar impôs-se a lógica assassina e fixou-se o direito de os “libertadores” se auto-proclamarem portadores da centelha da revolução e, em seu nome, se arrogarem o dom de executar os oponentes, bem como quaisquer outras pessoas não identificadas com a sua causa. 

Sinais a partir de Luanda

No dia anterior a ter sido anunciada oficialmente a formalização de nova candidatura de José Eduardo dos Santos à liderança do MPLA, o Supremo Tribunal do país mandou libertar os 17 activistas que estavam presos há um ano.

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