A visita do presidente Norte Americano permitiu revelar vários sintomas de uma das doenças intelectuais que assolam o nosso pais: O Angopessimismo ou Activismo.
Se há uma coisa que aprendi com os Americanos, é que o sucesso depende de todos os intervenientes da cadeia de valores de um ecossistema.
A histórica visita do Presidente Joe Biden a Angola coincide com as controversas declarações do Presidente eleito Donald Trump sobre a imposição de tarifas às nações do BRICS, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
Em 27 de novembro, tiveram início as eleições gerais na Namíbia. Por razões logísticas, a Comissão Eleitoral decidiu prolongar o processo até 30 de novembro. Os principais partidos da oposição entraram nas eleições com grandes expectativas quanto aos seus resultados.
Uma grande festa está a ser preparada na capital, Luanda. Finalmente, o partido no poder e o seu representante máximo, o Presidente João Lourenço, podem celebrar o seu grande triunfo no campo da política externa – o estreitamento de laços com outros países que investem no Corredor do Lobito. Contudo, nem todos os angolanos veem nisso um triunfo.
Do alto da tribuna, diante de uma sala indumentada com a cor vermelha, o orador arrancou uma ruidosa salva de palmas à plateia, constituída por jovens, depois de ter anunciado uma possível vinda a Angola da Selecção argentina de futebol, por ocasião dos 50 anos de Independência Nacional.
Nunca imaginei que a minha proposta infantil, proferida com a autoridade de meus catorze anos, enquanto conversava sobre política com uns amigos mais velhos de meu pai, seria uma proposta de um deputado da Assembleia Nacional e, muito menos, que seria publicada em jornal sem qualquer crítica.
A saída e entrada do governo de membros do MPLA, além de ser uma vertiginosa dança evasiva de cadeirados, mostra-nos também com clareza, que o regime de João Lourenço, respira com estrema dificuldade, com a oxigenação artificial emanada por máquinas de ventilação da mecânica.