Quinta, 25 de Abril de 2024
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Terça, 02 Julho 2019 12:14

Há mais incertezas do que certezas no pensamento do angolano sobre o futuro de Angola

O momento está bastante delicado ao ponto que muita gente ainda continua acreditando de que João Lourenço não passa de figura decorativa. Quem governa, comanda e coordena tudo mesmo á distancia continua sendo o santomense José Eduardo Dos Santos.

Quando converso com certos políticos amigos e conhecidos noto que a sociedade angolana está dividida. De tal maneira, ao ponto que não se sabe se o momento é de se discutir problemas económicos ou políticos.

Tem faltado se discutir sobre a postura de Angola, num momento que necessariamente seu futuro é o que realmente está em jogo. Nota-se que como consequência dos deslizes políticos questões importantes como dar educação e saúde de qualidade.

E como acabar -se com a fome e desemprego está acabando por ficar em segundo plano e isto não é dar sinal de dias melhores. Isto está a preocupar muita gente que até já dizem mesmo de que se tudo bem somado João Lourenço não fez absolutamente nada desde que tomou a gestão do país Angola.

Eu não vejo assim, mas isto é o que ouço dizer até mesmo de gente com formação acadêmica e política á cima da média. Diante de inúmeras dúvidas acerca da governação atual baseada nos discursos, nomeia aqui e exonera ali, prende este e deixa aquele.

Enquanto a fome aumenta e caminha de braços dados com o desemprego a sociedade angolana está ficando desesperada e perdendo esperanças. E acreditando cada vez menos na promessa de uma Angola próspera para os próximos tempos e com toda razão.

Pois desde quando é que um faminto, um sem emprego, sem saúde vivendo no meio do lixo, e das migalhas deste mesmo lixo pode ter calma, paciência, crença e esperança em dias melhores?

A não ser que se acredita que este povo de tanto sofrer hoje já é, tal qual o bicho cabrototo.

Que apesar de ter um cérebro diminuto demonstra grande inteligência ao enrolar a merda que carrega para se alimentar dela. E faz da merda o melhor que tem para a sua própria sobrevivência, será que já pensam mesmo assim deste povo sofredor?

Quem sabe onde o impossível não existe?

Por Fernando Vumby

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