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Segunda, 25 Novembro 2013 08:03

Polícia Nacional nega excesso de força durante a manifestação da Unita

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O porta-voz da Polícia Nacional, subcomissário Aristófanes dos Santos, refutou informações segundo as quais a corporação teria usado força excessiva durante a manifestação deste sábado convocada pelo partido Unita.

"Em circunstância nenhuma usamos a força excessiva, até porque não houve necessidade para tal, porém, houve força moderada, tanto é que rapidamente conseguimos controlar as situações", justificou o oficial, em conferência de imprensa.

No entanto, informou que houve situações em que a corporação foi altamente provocada (…). “Mas o Comandante-Geral da PN (Ambrósio de Lemos) havia baixado instruções claras que a ideia era conter ao máximo os manifestantes”.

"Portanto não reagimos de força extrema, antes pelo contrário”, disse o subcomissário Aristófanes dos Santos, lembrando que os dirigentes do partido Unita e de outras formações políticas são protegidos pela Polícia Nacional.

Felizmente, notou, a dada altura os dirigentes desses partidos foram percebendo a gravidade da situação no terreno e foram baixando instruções aos seus militantes no sentido de desarticularem a sua pretensão.

Entretanto, o porta-voz da PN desmentiu também informações que davam conta da detenção do líder da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, numa das unidades policiais.

"Isto não corresponde a verdade, em circunstância alguma ele esteve detido, apenas contactou os nossos serviços a pedir informações sobre o paradeiro dos seus militantes e lhe foi passada a respectiva informação sem mais apelação”, frisou.

Segundo a alta patente da polícia, não estava em causa a realização da manifestação, mas sim informações em posse da corporação que perigavam o exercício desse direito.

"Como é óbvio, enquanto forças de serviço de segurança não podíamos, em circunstância alguma, beliscar a ordem pública na contingência de ser alterada (…)”, concluiu.

 

ANGOP

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