Segunda, 15 de Dezembro de 2025
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A consultora britânica Capital Economics considerou hoje que as previsões feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a evolução da economia angolana são muito otimistas e dependem da manutenção da austeridade até final da década.

O gigante público BPC, com as suas perdas de 524,9 mil milhões Kz, as maiores da história empresarial angolana, empurrou o sector financeiro para o vermelho, enquanto a ENDE foi a empresa pública do sector não financeiro que contabilizou o maior prejuízo com 109 mil milhões Kz. Juntas, somam danos de 633,9 mil milhões Kz.

Até dezembro, do ano em curso, ficam fora de circulação as notas de duzentos Kwanzas, da série 2012.

O Kwanza apreciou 3% face ao euro e 1% face ao dólar entre Janeiro e Junho, beneficiando da redução da procura por divisas por parte do mercado e por uma estratégia do Banco Nacional de Angola (BNA) que entende que o Kwanza tenha já atingido o seu ponto de equilíbrio, não havendo deste modo mais margens para a sua desvalorização, de acordo com vários analistas do mercado consultados pelo Expansão. Até esta quarta-feira, cada euro valia no mercado oficial de câmbio 769,3 Kz.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o Programa de Financiamento Ampliado a Angola está “no bom caminho” e aprovou os ajustamentos pedidos pelas autoridades angolanas, mas alerta para “riscos elevados” à sua concretização.

A componente social do sistema nacional de vida está um caos, quase a completarem-se 50 anos depois do histórico 11 de Novembro de 1975. Como a economia está verdadeiramente encravada, o social ressente-se, explode com a pobreza e rebenta com a miséria.

Na última sessão, realizada em Maio, o CPM reviu em alta o valor da taxa de inflação na ordem dos 19,5% contra os 18,7% inicialmente previstos até ao final de 2021.

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