O funeral de Manuel Hilberto Ganga, militante da CASA-CE falecido sábado último, ficou marcado por um clima de "desordem pública", protagonizado por membros daquela força política, cuja marcha dificultou o tráfego rodoviário na Avenida Deolinda Rodrigues.
Amnistia Internacional e a Human Right Watch exigiram nesta terça-feira que as autoridades angolanas "investiguem devidamente" o assassínio de um ativista da CASA-CE por elementos da guarda presidencial, em Luanda, no passado dia 23.
O Jurista e Deputado do MPLA, João Pinto defende que a interpretação que a UNITA faz do direito a manifestação na Constituição não é a mais correcta, informou a RNA.
Num valor considerado modulo a presidência da República por via do ministério da juventude e desporto em colaboração com o Conselho Nacional da Juventude decidiu atribuir para cada um apartamento no projecto Cacuaco que vão mensalmente ser descontados (32.000 kzs equivalente a 320 dólares americanos).
A marcha que hoje começou em Luanda com destino ao cemitério de Santana foi impedida de avançar, um quilómetro depois da partida, por um cordão da polícia que alega não haver autorização para uma marcha apeada.
Depois da manifestação de sábado, também a marcha que acompanhava a pé o funeral de Manuel Hilberto "Ganga" em Luanda foi reprimida. Membros da oposição e da sociedade civil foram surpreendidos por polícias fortemente armados e dispersados com gás lacrimogéneo.
As cerimónias fúnebres do dirigente da oposição morto pela guarda presidencial angolana na madrugada de sábado já terminaram, num cemitério de Luanda, sem registo de incidentes de maior.
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE O BALANÇO DA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA REALIZADA NO DIA 23 DE NOVEMBRO DE 2013.
O Presidente angolano José Eduardo dos Santos "não tem convicções democráticas" e os angolanos "devem adotar medidas enérgicas, mas pacíficas", para o forçar a aceitar reformas políticas, disse hoje em Luanda o líder do segundo maior partido da oposição.
A Human Rights Watch (HRW) apelou esta terça-feira, 26 de Novembro, às autoridades angolanas para investigarem as prisões arbitrárias e o alegado uso de força excessiva na manifestação organizada pela UNITA no fim-de-semana passado.