A descida dos preços do petróleo desde meados do ano passado fez com que Angola passasse a receber menos receitas, a maioria em dólares, o que originou um desequilíbrio financeiro com ramificações na economia real. As receitas do petróleo, em 2013, quando o petróleo ainda estava em alta, valeram mais de dois terços das receitas totais dos cofres angolanos, pelo que a ligação do dólar à economia do segundo maior produtor de petróleo africano é profunda, a que acresce o facto de a maioria dos bens e serviços consumidos no país ser importado, e pago maioritariamente na moeda norte-americana.