A administração municipal de Viana demoliu terça-feira mais de 30 residências na zona do Quitondo 2, bairro Zango 3, por alegada construção ilegal, num terreno em litígio.
O governador da província de Luanda conseguiu furar o "muro" erguido pelos militares no Zango e, após uma visita às zonas de demolições, o número de efectivos no local foi reduzido. As populações começaram a regressar aos locais de onde foram expulsas.
Moradores da zona do Zango, arredores de Luanda, afirmam que não havia armas no bairro do menor abatido durante as demolições naquela área. O Exército angolano acusou os populares de afrontarem os militares com armas.
As autoridades consideram legítimo o processo de demolição de casas em curso nas zonas do Zango II e III, que afecta apenas obras recentes erguidas em reservas fundiárias do Estado.
O provedor de Justiça, Paulo Tchipilica visitou terça-feira as famílias, vítimas das demolições das casas no Zango 3, município de Viana e apelou à calma. Segundo o Paulo Tchipilica todas as preocupações serão analisadas.