A informação consta do contrato de investimento entre a empresa Kwanza Rio Tours - Turismo e a União Técnica para o Investimento Privado (UTIP), de agosto e ao qual a Lusa teve hoje acesso, para a construção, gestão e promoção do complexo turístico Palmeira Real, na comuna da Barra do Kwanza, no município de Belas.
Envolve a construção de moradias de luxo, blocos de apartamentos, zonas de lazer e desporto, restauração, lojas, infraestruturas e equipamentos sociais, numa área de cinco milhões de metros quadrados.
A primeira fase deste projeto desenvolve-se até final do ano, com a construção de vias de acesso, de elementos necessários à comercialização e de uma casa-modelo tipo mansão. Nos cinco anos que se seguem será feita a comercialização e construção faseada do complexo, num investimento global previsto de 55,5 milhões de dólares (48,8 milhões de euros).
O documento estima a criação de 1.608 postos de trabalho diretos até 2022, dos quais 1.550 por parte das empresas de prestação de serviços como hotelaria, restauração, paisagismo, manutenção, limpeza e segurança, necessários ao funcionamento deste 'resort'.
Ao abrigo do contrato com a UTIP, os promotores vão beneficiar de uma redução de 42,5%, durante seis anos, no pagamento dos impostos Industrial, sobre Capitais e de aquisição de terrenos e imóveis, entre outros.
Um outro documento a que a Lusa teve acesso, sobre o projeto encomendado pela empresa ao gabinete sul-africano Stauch Vorster Architects, explica que o objetivo da Kwanza Rio Tours para aquela zona passa pela instalação de 250 residências de luxo, com entre 350 a 1.300 metros quadrados e apartamentos de 110 metros quadrados.
Um clube de praia, um hotel de quatro estrelas, espaços desportivos de lazer e serviços de apoios fazem parte do projeto inicial desenhado por este gabinete de arquitetos para o 'resort' na foz do maior rio angolano.
Lusa