Na página de Facebook do grupo LAPA – Liberdade aos Ativistas Presos em Angola apela-se a que se saia à rua "para que todos os presos de consciência em Angola sejam incondicionalmente libertos e ilibados das acusações apresentadas pelo Ministério Público Angolano".
O Grupo LAPA pede solidariedade aos portugueses para com os ativistas angolanos "presos arbitrariamente pelo simples facto de debaterem formas de luta pacíficas contra a ditadura, em exercício da sua liberdade de expressão, reunião e associação". Dos 17 ativistas, 15 estavam presos há mais de 9 meses.
A 21 de março o MP angolano deixou cair a acusação de preparação de um atentado contra o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, por "falta de provas", mas manteve a de "atos preparatórios de rebelião", acrescentando um novo crime: "associação de malfeitores".
Os crimes têm uma moldura penal entre os 2 e os 8 anos de prisão. Luaty Beirão, tido como líder do grupo juntamente com Domingos da Cruz, foi condenado a 5 anos e meio de prisão.
CM