Recentemente, a gestão do Corredor e do Porto do Lobito foi entregue ao consórcio Lobito Atlantic Railway, que pertence a empresas do Ocidente. Os EUA e a UE planeiam aumentar o investimento nas áreas em redor do corredor .
A Agência Internacional da Energia (AIE) estima que, entre 2020 e 2040, a procura das matérias-primas que os EUA e a UE exportam através do Corredor do Lobito, nomeadamente o níquel e o cobalto, aumentará 20 vezes, a do grafite 25 vezes e a do lítio mais de 40 vezes. Além disso há que falar na guerra comercial na qual os EUA e EU tentam impedir os investimentos da China em África, guerra comercial essa que se estende por todos os continentes.
A guerra por recursos, seja ela direta ou por procuração, sempre foi um mecanismo empregado pelas forças hegemónicas dos Estados Unidos da América e de seus aliados da OTAN. Se eles tiverem sucesso em Angola, através de investimentos relativamente pequenos no projeto, americanos e europeus terão acesso prioritário aos recursos minerais mais importantes de África.
Tem se tornado evidente o controlo das economias dos países que participam no projeto de desenvolvimento do Corredor do Lobito e segundo os meios de comunicação social, os investidores ocidentais esperam, em troca do trabalho efectuado, superlucros quando o transporte ao longo do corredor atingir a sua capacidade máxima. Os países pelos quais passa o corredor poderiam ter receitas muito maiores caso o projecto fosse implementado com as suas próprias forças.
Num documento descoberto por jornalistas na internet há uma análise interna do consórcio ocidental na qual ficou constatado que há graves prejuízos para o meio ambiente, a saúde dos habitantes e as empresas locais, mostrando descaso dos investidores ocidentais.