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Domingo, 22 Mai 2022 19:39

Mais um projecto do MPLA falhado por causa de Mário Antônio

Nota-se aqui claramente que Mário António das vestes de PCA da GEFI e gabando-se sempre da proximidade ao Presidente da República e do MPLA, é useiro e vezeiro na prática de falir os projectos comerciais ou estratégicos do “seu” Partido quando as direcções dos projectos ou empresas não são indicadas por ele, através do controle abusivo da sua posição dominante exigindo até que mesmo a compra de papel higiénico deve ser feita por ele e nas empresas dele ou as que ele indicar, levando assim a falência de várias empresas e projectos da Holding GEFI o braço financeiro do partido dos camaradas.

Por causa deste facto a actual direcção do projecto do grupo de média do MPLA prefere demitir-se em bloco para não serem cúmplices das falcatruas de Mário António e não serem acusados de incompetentes, no mesmo diapasão alinha Rui Falcão, porque mesmo após a apresentação do orçamento e Plano Estratégico, a plataforma de comunicação e o suporte logístico do projecto supracitado, porque de forma arrogante e abusivamente Mário António recusa-se a disponibilizar os fundos.

Segundo o Correio Angolense, “O grupo de media do MPLA, cujo lançamento estava previsto para antes das próximas eleições, continua a arrastar pé devido à excessiva burocracia que envolve aquisições de bens e pagamento de serviços, segundo apurou o Correio Angolense de boa fonte.

Inicialmente projectado para entrar em acção antes de Agosto próximo, a fim de alavancar a campanha do MPLA, nenhum dos quatro órgão irá ao ar antes do pleito. De acordo com a fonte, Fevereiro era o mês indicado para o lançamento da Rádio, seguindo-se a Televisão, em Março, assim como o jornal e o portal de internet, em Abril.

Nada, porém, se concretizou até agora. “Havia uma programação feita, a qual apontava o período entre Fevereiro e Abril deste ano para o lançamento dos vários produtos do grupo de media do MPLA, mas nada foi concretizado.

“O conglomerado de comunicação social do partido depende financeiramente da GEFI, o braço empresarial do MPLA. Tudo é adquirido por aquela empresa, até papel higiénico e álcool gel para as casas-de-banho, o que deixa o PCA da empresa de comunicação ‘pendurado’. Muitas vezes, o responsável da empresa tem que reunir com as chefias da GEFI, a fim de desbloquear verbas. Isto é algo que não pode acontecer quando a empresa estiver a funcionar em pleno, porque o PCA passará mais tempo na GEFI do que no seu local de trabalho”.

Fazendo fé na nossa fonte, o grupo que inicialmente se designava Ginga Media passou a chamar-se Girassol Media, tendo dupla subordinação na sede do MPLA.

A parte ideológica é comandada por Rui Falcão Pinto de Andrade, o secretário do Bureau Político para a Informação, ao passo que a componente financeira está nas mãos de Mário António, homem que cuida de parte substancial dos negócios do partido dos “camaradas”. A ambos, o PCA da Girassol Media, Hélder Bárber, presta contas, não tendo autonomia para qualquer tipo de aquisição.”

*Alexandre Manuel Luís

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