O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) reconheceu hoje que as comemorações do dia do Trabalhador no país acontecem este ano num momento "particularmente difícil, do ponto de vista económico e social".
Duas semanas após o Bureau Político do MPLA anunciar a abertura de candidaturas à presidência do partido, nenhum processo foi registrado. Desinteresse pelo cargo pode ter a ver com receio de eventuais retaliações.
Marcolino Moco afirma que não vai candidatar-se à liderança do MPLA. Em entrevista exclusiva à DW, explica as razões que o levam a não se candidatar às eleições do partido no poder, liderado por José Eduardo dos Santos.
O Governador da Província de Luanda, Higino Carneiro, exarou quarta-feira 42 despachos, onde constam dezanove exonerações e vinte e duas nomeações.
O Procurador-geral da República de Angola disse hoje em Luanda que as ‘offshores’ não são proibidas e por isso não vê razões para se criar um alarido à volta do assunto sobre os “Documentos do Panamá”.
O director do Gabinete Técnico da Unidade de Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, assegurou esta terça-feira, na capital do Cuando Cubango, que o governo angolano tem duas leis aprovadas pelo Executivo, sobre o branqueamento de capitais, para não permitir que os projectos sejam implementados com dinheiro ilícito.
Destacado dirigente histórico do MPLA e ex-primeiro-ministro da Angola, Marcolino Moco é hoje uma das vozes mais sonantes no país – e dissonantes publicamente em relação ao poder instituído. No seu último livro, propõe que o país substitua a “Constituição Eduardista de 2010”, um documento “chico-espertista” que considera um foco de tensões no país. Com um presidente menos todo-poderoso e maior representação étnica e regional, Angola teria a ganhar estabilidade e os parceiros internacionais deixariam de precisar de, com frequência, fazer o papel de “bombeiros”, defende.