O director falava à imprensa à margem da assinatura do contrato de investimento assinado com o presidente do Conselho de Administração da empresa TecnoCarro, José Récio, do projecto rio Cafuma, a ser implementado no município do Cuangar, dentro de seis meses, avaliado em mais de 20 milhões de dólares norte-americanos.
“A grande questão que se coloca sobre o branqueamento de capitais é, desde logo, a inviolabilidade que se deve ter no sentido de não permitir que entre para o país mercadoria, equipamentos, ou dinheiro cuja proveniência seja ilícita ou ilegal”, explicou o responsável.
Norberto Garcia afirmou que aquelas pessoas que querem, por via de Angola, lavar dinheiro ou fazer com que este dinheiro, que é ilícito, passe por circuito normal económico, é das coisas que Angola tem de impedir a todo o custo.
Lembrou que o Banco Nacional de Angola tem um gabinete que trata desse assunto, que filtra a proveniência dos financiamentos, referindo que o ministro das Finanças recentemente participou numa conferência internacional nos Estados Unidos.
No encontro, continuou, Angola forneceu seu porte, do qual se confinou a também participar da modalidade de combate ao terrorismo e, desta forma, quer em relação ao branqueamento de capitais, como o financiamento ao terrorismo Angola, é contra qualquer acção que vise alimentar este tipo de mercado.
Reiterou que Assembleia Nacional já aprovou estas leis e as instituições que devem personalizar, como a Polícia Nacional, BNA e as Finanças, doravante têm a obrigação de acompanhar e apurar o que estiver mal.
“Deste ponto de vista, estamos bem porque não nos parece que em termos de investimento privado apareçam investidores que queiram lavagem de dinheiro. Nós não vamos permitir, com certeza, e temos uma área de complemento de fiscalização”, concluiu o director.