O Presidente de Angola deu uma orientação "clara" sobre uma eventual parceria estratégica com Portugal, cabendo agora às autoridades de Lisboa pensarem "no que é essencial", disse hoje o embaixador António Monteiro.
Foi ele o jornalista que avançou com queixas-crime contra os generais e gestores da ITM Mining – entidade que extrai os diamantes na região angolana do Cuango. No livro ‘Diamantes de Sangue’, publicado em 2011, Rafael Marques (na fotografia) denunciou a corrupção que marca o negócio e acusou generais angolanos de crimes contra a Humanidade.
De acordo com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, existe "uma confusão deliberada feita por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir ativos e ter acesso à riqueza".
Elementos das forças armadas angolanas entraram no sudoeste do Congo e fizeram reféns militares congoleses, informaram a Radio France Internationale (RFI) no seu "site" e a agência France Presse.
"Portugal e Angola não estão de costas voltadas", considera o analista político Belarmino Van-Dúnem. O brigadeiro Correia de Barros acredita que os dois Estados vão "chegar a uma plataforma".
O Governo de Angola assinou com a Rússia um contrato de mil milhões de dólares, que prevê o fornecimento a Luanda de equipamento militar, a construção de uma fábrica de munições e assistência pós-venda.
Uma campanha levada a cabo pela sociedade civil decorre em Luanda para angariar contribuições que cheguem aos 15 mil dólares necessários para manter 7 jovens manifestantes em liberdade
William Tonet viu o seu carro ser abalroado, na noite passada, pela Unidade de Guarda Presidencial da República de Angola, em Luanda. O visado é o diretor do "Folha 8", o único diário considerado independente no país.
Marcolino Moco diz que alguns dos que combateram contra o colonialismo, com a sua PIDE, com a sua repressão que os obrigou, a alguns, como o actual Presidente da República, a sair de Angola para o exterior, são dignitários deste Estado, que reprime das mesmas ou da pior maneira angolanos, mesmo perante um evento internacional.
A Human Rights Watch apela ao governo angolano para parar;imediatamente as prisões, que considera arbitrárias e as agressões contra jornalistas e manifestantes. No seguimento dos acontecimentos do último fim de semana, a organização não governamental que luta pelos direitos humanos diz" que todos os que estão detidos por exercerem os seus direitos de liberdade de expressão e associação devem ser libertados a menos que exista uma acusação credível em tribunal.